Coleta subterrânea vai ser estendida ao Jaguaré
segunda-feira, 10 de setembro de 2012A tampa abre e o saco de lixo cai a 3 metros de profundidade. A sujeira some da calçada, sem deixar vestígio nem cheiro, e ainda reduz o número de viagens do caminhão da coleta. Em três endereços da capital, essa realidade faz parte do cotidiano de moradores e comerciantes e até dezembro deve chegar a outras 27 localidades. O sistema subterrâneo está em testes, mas já agrada.
Nas ruas, só dá para ver a lixeira. Instalada debaixo da calçada, a coleta é acionada por um cartão magnético. Basta aproximá-lo do sensor para ter acesso ao contêiner, com capacidade para até 20 toneladas. Totalmente velado, pode ser usado a qualquer hora do dia e da noite. Mas o acesso é restrito. Apenas usuários cadastrados como participantes do projeto têm autorização para abrir e “carregar” os contêineres. Os cartões são pessoais e intransferíveis e servem apenas para o recipiente cadastrado.
Instalado de forma pioneira para atender 150 famílias de um conjunto habitacional em Parada de Taipas, na zona norte de São Paulo, o modelo está em uso também no Mercado Municipal e na Avenida Rebouças. Em outubro, será levado a uma comunidade carente do Jaguaré, na zona oeste. Depois, deve seguir para o bairro dos Jardins, zona sul de São Paulo que já dispõe de contêineres de superfície para acondicionar o lixo.
O sistema de coleta mecanizada – seja ele subterrâneo ou de superfície – tende a crescer. Previsto em contrato, deverá ter capacidade para armazenar no mínimo 165 mil toneladas de lixo até o fim de 2019. Segundo a Loga, concessionária responsável pelos testes, os dois modelos têm capacidade para fazer a seleção de lixo orgânico e reciclável.
Por enquanto, os recipientes subterrâneos maiores, chamados de bigtainer, não oferecem a opção de separar o material reciclável. Os menores, classificados como sidetainer, já são fabricados para isso, com dois recipientes individuais. Na cidade de São Paulo, estão instalados na Avenida Rebouças (leia mais abaixo). Nas próximas etapas do projeto, haverá a possibilidade de ofertar recipientes específicos para papel, plástico, vidro e metal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Diário do Grande ABC
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